Querida Ana Catarina,
Continuas, portanto, a ignorar-me. Sei que me leste e, conhecendo-te como conheço, deves estar incomodada com o que leste. Não respondeste. Não me consegues ser indiferente, apesar de manifestares indiferença. Conheço-te bem, esse é o meu trunfo. Mas, ainda assim, continuas a ignorar-me.
Suspiro (consigo suspirar sem dificuldade, não preciso dos teus dedos para isso).
Essa praia, esses dias na praia, o que te trazem? E essa languidez com que estendes no sofá essa pele bronzeada, o que te traz? Não era melhor escreveres? Não era melhor para ti? (Para mim?)
Noto-te hoje particularmente agitada. Andas numa correria desde que acordaste.
Essa mala... Outra vez essa mala de viagem... Negra, como antevejo os meus próximos dias.
Vais viajar outra vez?
Levas-me contigo, desta vez?
Suspiro.
Ou, pelo menos, deixa-me os teus dedos.
Continuas, portanto, a ignorar-me. Sei que me leste e, conhecendo-te como conheço, deves estar incomodada com o que leste. Não respondeste. Não me consegues ser indiferente, apesar de manifestares indiferença. Conheço-te bem, esse é o meu trunfo. Mas, ainda assim, continuas a ignorar-me.
Suspiro (consigo suspirar sem dificuldade, não preciso dos teus dedos para isso).
Essa praia, esses dias na praia, o que te trazem? E essa languidez com que estendes no sofá essa pele bronzeada, o que te traz? Não era melhor escreveres? Não era melhor para ti? (Para mim?)
Noto-te hoje particularmente agitada. Andas numa correria desde que acordaste.
Essa mala... Outra vez essa mala de viagem... Negra, como antevejo os meus próximos dias.
Vais viajar outra vez?
Levas-me contigo, desta vez?
Suspiro.
Ou, pelo menos, deixa-me os teus dedos.
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