Sentidos despertos. Bagagem meio-cheia. Viagens [metafísicas]. Um diário.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
O que digo
E o que digo à minha mão se não tenho a tua?
E o que digo aos meus olhos se não te vêm?
E o que digo aos meus braços se não te sentem?
E o que faço com os lábios se não te beijo?
Pois é, o dialecto dos afectos, por natureza, é feito de interrogações e indecisões. Mas também inclui traduções inequívocas: a ausência é a mais sublime sensação arrancada à existência.
Pois é, o dialecto dos afectos, por natureza, é feito de interrogações e indecisões. Mas também inclui traduções inequívocas: a ausência é a mais sublime sensação arrancada à existência.
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