E chegaste e voltaste a escrever em mim e nem uma palavra
sobre os meus apelos. Sei que me leste. Sei que leste, curiosa, os meus textos.
As linhas que escrevi com dificuldade sem os teus dedos. E nem uma palavra, nem
um pedido de desculpa pela ausência, nem um sinal de remorso. Voltaste como se
não tivesses partido, como se não me tivesses deixado sozinho. Do mal, o menos:
já arrumaste aquela odiosa mala de viagem. Acabaram-se as tuas férias? Queres-me
teu, outra vez? Voltaste para ficar?
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