Olha para cima. O que vês?
Tens que abrir os olhos, ou não vais conseguir ver.
Abre-os, vá. Devagar.
Não tenhas medo. Estou aqui. Ouves a minha voz? Sou eu.
Vou aproximar-me do teu ouvido.
Olá.
Sou eu.
Hoje saiu o sol.
Há uns dias seguidos amanhecia o nevoeiro em vez do sol. Mas hoje o nevoeiro ficou na cama, preguiçoso de domingos. O sol aqueceu o rio, que estava mais azul que ontem.
Sentes a brisa? Este ar fresco de limão.
Abre os olhos, vá.
Não te assustes, vou tocar-te na mão.
Sentes a minha mão? Nem sorris?
Sinto-te a pele.
Já estamos de mãos dadas.
Dedos. Pele. Carne e osso.
Anda, abre os olhos para mim. Se não para mim, para o céu. Ou para o sol, que hoje não há nevoeiro.
Quero olhar-te por dentro. As pálpebras são como as capas dos livros, para serem abertas. Anda.
Deixa-te disso, dos olhos fechados.
Respira.
Tens que abrir os olhos, ou não vais conseguir ver.
Abre-os, vá. Devagar.
Não tenhas medo. Estou aqui. Ouves a minha voz? Sou eu.
Vou aproximar-me do teu ouvido.
Olá.
Sou eu.
Hoje saiu o sol.
Há uns dias seguidos amanhecia o nevoeiro em vez do sol. Mas hoje o nevoeiro ficou na cama, preguiçoso de domingos. O sol aqueceu o rio, que estava mais azul que ontem.
Sentes a brisa? Este ar fresco de limão.
Abre os olhos, vá.
Não te assustes, vou tocar-te na mão.
Sentes a minha mão? Nem sorris?
Sinto-te a pele.
Já estamos de mãos dadas.
Dedos. Pele. Carne e osso.
Anda, abre os olhos para mim. Se não para mim, para o céu. Ou para o sol, que hoje não há nevoeiro.
Quero olhar-te por dentro. As pálpebras são como as capas dos livros, para serem abertas. Anda.
Deixa-te disso, dos olhos fechados.
Respira.
Olha para mim.
Não me ouças apenas.
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