Não sou de grandes promessas. Aliás, nem grandes nem pequenas. Não sou de promessas, simplesmente.
O início do ano provoca-nos atitudes ritualizadas de prometermos a cada passa que engolimos, distraídos, à passagem das badaladas da meia-noite, um objectivo. Também não aprecio propriamente passas de uva. Gosto de uvas e de vinho, mas não especialmente de passas. Talvez isso justifique que nem sempre coma as doze na passagem de ano.
Na verdade, também não penso previamente nos doze desejos ou “promessas” que é suposto fazermos à meia-noite. Se calha a ter passas à mão, à meia-noite, como algumas. Se ninguém as tiver, não dou pela falta.
Doze badaladas. Gritos, champanhe, abraços, sorrisos. E o pensamento sincronizado com a data.
O início do ano provoca-nos atitudes ritualizadas de prometermos a cada passa que engolimos, distraídos, à passagem das badaladas da meia-noite, um objectivo. Também não aprecio propriamente passas de uva. Gosto de uvas e de vinho, mas não especialmente de passas. Talvez isso justifique que nem sempre coma as doze na passagem de ano.
Na verdade, também não penso previamente nos doze desejos ou “promessas” que é suposto fazermos à meia-noite. Se calha a ter passas à mão, à meia-noite, como algumas. Se ninguém as tiver, não dou pela falta.
Doze badaladas. Gritos, champanhe, abraços, sorrisos. E o pensamento sincronizado com a data.
Às vezes, confesso, penso num ou noutro desejo. Mas na verdade, penso em pessoas. Sim, à meia-noite pensei em pessoas. Mas continuo todo o ano a pensar nelas. Para mim, é fim de ano todo o ano.
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